Nota sobre o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Hoje, 3 de dezembro, comemoramos o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
A data foi criada pela Organização das Nações Unidas em 1992.
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é comemorado em todo o planeta.
Sabemos que, ao longo das últimas décadas, aconteceram muitos avanços em relação à conquista de direitos, autonomia e independência dessa parcela da população que, no Brasil, é de cerca de 6,7% de pessoas.
Como exemplo de avanços, podemos citar a Convenção Sobre os Direitos da Pessoa com deficiência, que reafirma a importância do protagonismo dos indivíduos, por meio do “nada sobre nós sem nós”.
Já a Lei Brasileira de Inclusão traz, em seu artigo 8, a afirmação de que é dever da família, do Estado e da sociedade garantir que a pessoa com deficiência tenha acesso a direitos como saúde, sexualidade, paternidade e maternidade, alimentação, habitação, educação, profissionalização, entre outros.
Mas será que isso, de fato, acontece de forma digna e satisfatória? O que você tem feito para tornar a sociedade mais inclusiva e acessível no seu ciclo social, no seu trabalho, no seu lazer e nas suas atividades cotidianas?
Nos últimos meses, a pandemia da Covid-19, mais do que nunca, escancarou a grande desigualdade existente em nosso país e a disparidade de acesso a direitos básicos.
Nesse cenário, é fundamental destacar que as pessoas com deficiência têm menor oportunidade de acesso à saúde, educação e trabalho, além de maior propensão a viver com menos renda. As taxas de violência, negligência e abuso também são maiores. Essas desigualdades são intensificadas em períodos de pandemia, segundo a ONU.
Em seus 12 anos, a ONCB tem atuado na defesa e garantia de direitos das pessoas com deficiência. Em especial, ao longo desses últimos meses, tem divulgado alertas de prevenção, manifestos e notas técnicas para que, de forma propositiva, ninguém fique para trás.
Por tudo isso, a Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) reitera, nessa data comemorativa, que não podemos e não devemos aceitar nenhum direito a menos. Ainda existe muito caminho para ser trilhado e precisamos avançar ainda mais na direção de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva.
Que esse 3 de dezembro, portanto, sirva como um lembrete para que as pessoas, as organizações, os governos e as instituições se unam em prol de um bem maior: promover mais acessibilidade e inclusão para pessoas com deficiência.

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